A dieta enteral é necessária quando o paciente não é capaz de mastigar e digerir o próprio alimento, ou foi submetido a procedimentos cirúrgicos que exigem um descanso do sistema digestivo.

Em casos em que o paciente se encontra em um quadro pós-cirúrgico ou apresenta um momento de recuperação de problemas gastrointestinais, é necessário uma alimentação adequada e administrada de maneira específica. 

A dieta enteral ou nutrição enteral, tem a função de auxiliar na alimentação dos pacientes que não possuem autonomia para se alimentarem, seja esse período permanente ou temporário. Ela permite que todos os nutrientes sejam absorvidos diretamente através do sistema digestivo. 

Como é feita a administração da dieta enteral 

A dieta enteral tem como característica o transporte direto da alimentação para o intestino ou estômago do paciente, eliminando a necessidade da mastigação e deglutição do alimento. 

É administrada com o auxílio de tubos chamados de sondas de alimentação, introduzidos nas regiões como nariz e boca do paciente e conectados até o estômago ou intestino, sempre respeitando as condições e necessidades de saúde de cada um. 

Quando a nutrição enteral é indicada 

A nutrição enteral é indicada nas seguintes condições: 

• Nascimentos prematuros inferiores a 24 semanas;
• Pacientes com alguma síndrome respiratória;
• Traumatismos na região da cabeça;
• Portadores da síndrome do intestino curto;
• Grave desnutrição;
• Portadores de transtornos alimentares como a anorexia 

Tipos de dieta enteral 

A dieta enteral possui diversas formas de ser administrada, variando de acordo com a necessidade do paciente. São elas:

• Nasogástrica: Um tubo responsável pelo transporte da alimentação é introduzido da região do nariz até o estômago do paciente. 
• Orogástrica e Oroentérica: Da mesma forma que a nasogástrica, esse procedimento é feito induzindo o tubo desde a boca do paciente, o conectando com o estômago ou intestino. 
• Nasoentérica: A sonda é introduzida desde o nariz até o intestino do paciente. 
• Gastrotomia: O tubo responsável por transportar a alimentação adequada, é aplicado no paciente diretamente sobre a sua pele e levado até o estômago.
• Duodenostomia e jejunostomia: Semelhante a gastrotomia, o tubo alimentar é introduzido diretamente na pele do paciente, e levado até o duodeno ou jejuno. 

A Importância da nutrição enteral 

A nutrição enteral, além de ser indicada para os cuidados nutricionais do paciente, é adequada para atender as necessidades fisiológicas do indivíduo. Entre os benefícios da dieta enteral então: 

• Pode ser administrada em paciente de diversas idades;
• Seu uso é orientado para atender diferentes condições de saúde;
• Maior resistência do paciente contra bactérias e infecções;
• Atende as necessidades nutricionais do paciente;
• Auxilia no tratamento da desnutrição, evitando que ocorra perda de peso e fraqueza muscular. 

Porque a bomba de infusão é utilizada

As bombas de nutrição, ou infusão, são de grande importância no ambiente hospitalar e nos cuidados de pacientes que precisam da dieta enteral na administração de sua alimentação.  Com elas é possível que nutrientes e medicamentos sejam dados ao paciente em volumes reduzidos e de forma precisa.

Outro fator importante relacionado ao uso da bomba de nutrição é a capacidade de programar a sua administração, voltada a pacientes que necessitam do recebimento de medicamentos em ritmo controlado, possibilitando que um volume maior seja liberado permitindo que o próprio paciente consiga controlar de acordo com a sua necessidade. 

Como manusear o equipamento de infusão

O manuseio correto do equipamento de infusão é feito de maneira fácil, necessitando de poucos cuidados para sua administração. 

• Os equipamentos de infusão necessitam de uma troca a cada 24 horas, principalmente quando utilizados em funções como administração intermitente e sistemas abertos.
• Quando utilizados em sistemas fechados, esse tempo aumenta, aceitando uma troca a cada 24 ou 48 horas, seguindo suas especificações.
• Higienizar sempre as mãos antes de qualquer administração e manuseio das fórmulas.
• Descartar sempre, seguindo as especificações hospitalares presentes nos frascos e embalagens das fórmulas alimentares.
• Após a utilização utilizar água potável (20ml) para irrigar as sondas.

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